Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Superordem: Asteranae
Ordem: Lamiales
Família: Verbenaceae
Gênero: Lantana L.
Nome Científico: Lantana camara
Nomes Populares: Cambará, Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha, Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Verbena-arbustiva
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores Perenes, Plantas Daninhas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 0,9 a 1,2 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto florífero de efeito muito ornamental, o cambará é excelente para a formação de maciços e bordaduras. Suas folhas são opostas e muito pilosas, e os seus ramos flexíveis podem ser eretos ou semipendentes. As inflorescências são compostas por numerosas flores, formando mini-buquês das mais variadas cores, como laranja, rosa, vermelho, amarelo e branco; sendo comum observar, na mesma inflorescência, flores com colorações diferentes do centro para a periferia. Os frutos são do tipo drupa.
Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, com regas periódicas. Tem grande potencial invasivo, tornando-se daninha em determinadas situações. Também é considerada planta tóxica e sua utilização terapêutica deve ter acompanhamento médico. Tolerante ao frio e às podas. Multiplica-se por estacas e sementes.
Lantana L. é um género com cerca de 530 espécies de plantas perenes, originário da Índia e nativo das regiões tropicais das Américas e África. Inclui plantas herbáceas e arbustos, atingindo até 2 m de altura. O gênero foi descrito por Carl Nilsson Linnæus no ano de 1753.[1]
É dividido em cerca de 530 espécies, incluindo:
As plantas mais comuns são as Lantana camara, seguidas das Lantana montevidensis e híbridos entre as duas.
Cambará-de-jardim, lantana-cambará, camarazinho.
Algumas espécies são invasivas e são consideradas daninhas em determinadas áreas da Ásia meridional, África meridional e Austrália.
As flores são agrupadas em hastes florais aromáticas e florescem quase o ano inteiro. Apresentam várias cores, com destaque para as cores vermelha, amarela, laranja e branca. Atraem agentes polinizadores como borboletas, insectos e pássaros.
As bagas da lantana são tóxicas para o homem. Em animais de produção pode causar fotossensibilização secundária (hepatógena).
É largamente cultivada para bordaduras e maciços em climas tropicais e subtropicais, devido às cores das suas flores. Em climas temperados cultiva-se como planta anual.
Exige poucos cuidados por ser uma planta rústica. Gosta de clima quente e úmido e solo arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada com frequência nos primeiros meses após o plantio e uma vez por quinzena quando não chover. Prefere sol pleno. É bom podar apenas os ramos secos, doentes ou mal formados. Propaga-se no verão através da estaquia da ponta de ramos.
Adubação: Adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão. Usar fosforita superfosfato e termofosfato ou NPK rico em fósforo.
Males: A aranhinha-vermelha é uma praga comum.
Referências:
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lantana. Acessado em: 21 jul 2021.
Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/cambara-lantana-camara.html. Acessado em: 21 jul 2021.