A Páscoa que vamos celebrar no dia 17 de abril não é um evento genuinamente cristão. É importante lembrar que a Páscoa é uma celebração judaica.
Foram os judeus que experimentaram a força de um Deus libertador e, a partir desse momento, celebravam a cada ano este acontecimento.
A Páscoa é mais que uma festa – é a recordação, é fazer memória de um acontecimento que marcou a vida de um povo. Até hoje a Páscoa judaica se resume numa reunião familiar, na qual o patriarca conta os feitos de Deus na vida do povo, especialmente sobre a passagem pelo Mar Vermelho.
O Cristianismo usa esta ideia de memorial e recordação para o grande evento da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
A Páscoa Cristã é reviver toda essa entrega de Jesus pela humanidade. Páscoa é vida nova e libertação dos pecados, dos vícios e das ações errôneas.
Neste período que se aproxima, muitas são as formas de se preparar, e podemos citar: Via-Sacra; jejum; penitência; oração e caridade.
Nós teremos a oportunidade, como escola, de realizar no dia 11 de abril a celebração da Via-Sacra. Esta é uma das práticas mais antigas que ocorrem, seja na Quaresma ou na Semana Santa. Ali meditamos o caminho de Jesus desde que foi preso até a sua morte na Cruz.
Leandro Libanio, Professor de Ciências da Religião do Colégio Nossa Senhora do Carmo.