Alface

Alface (Lactuca sativa)

Nome Científico: Lactuca sativa

Nomes Populares: Alface

Família: Asteraceae

Categoria: Folhas e Flores, Medicinal, Plantas Hortícolas

Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical

Origem: Europa, Mediterrâneo

Altura: 0,1 a 0,3 metros, 0,3 a 0,4 metros

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Anual

A alface é uma hortaliça anual de seiva leitosa, tipicamente de inverno, cultivada há milhares de anos e que sofreu intenso melhoramento genético até chegarmos nas variedades atuais. Hoje em dia há inúmeras variedades, de características diversas e que propiciam o cultivo o ano inteiro. As principais variedades agrupam-se em alfaces de cabeça crespa, de cabeça lisa, romana, de folha e de haste. As variedades mais importantes comercialmente encaixam-se nos dois primeiros grupos, embora as demais sejam bastante conhecidas e populares em hortas domésticas também.

As alfaces em geral apresentam folhas macias, grandes, de sabor suave e refrescante, que crescem em volta do caule pequeno(em roseta), podendo ser lisas ou crespas, formando ou não uma cabeça e podem apresentar diversas tonalidades de verde e roxo-bronzeado. Seu sistema radicular é delicado, muito ramificado e superficial. A floração ocorre no verão, estimulada pelos dias longos. Os frutos da alface são do tipo aquênio e se apresentam pontiagudos, de formato oval, elíptico ou espatulado com estrias longitudinais na superfície e comprimento variável de 2 a 5 mm.

As alfaces apresentam elevado conteúdo em vitaminas, minerais e água, são pobres energeticamente e prestam-se a inúmeros pratos culinários, sendo consumida crua em saladas e sucos ou cozida em sopas, refogados, e outros pratos salgados. Cada 100 gr de alface contém apenas 15 kcal o que a torna uma alimento importante em dietas de restrição calórica. As alfaces são muito perecíveis e estragam-se rapidamente se mal conservadas ou manipuladas inadequadamente.

Deve ser cultivada sob sol pleno, protegidas nas horas mais quentes do dia. Multiplica-se por sementes postas a germinar em bandejas preparadas para a formação das mudas, que serão transplantadas ao local definitivo. Pode-se plantar também diretamente no local definitivo. Neste caso as sementes devem ser cobertas com serragem fina ou outra cobertura até a germinação, quando então a cobertura deve ser retirada. O solo para o plantio deve ser convenientemente preparado, sendo que as alfaces apreciam solos soltos, férteis e ricos em matéria orgânica.

Os canteiros devem ser elevados em pelo menos 15 cm, e previamente calados e adubados. A irrigação deve ser diária, pela manhã ou à tardinha. O espaçamento entre as plantas após o transplante deve respeitar 30 cm ou mais. Muitas doenças e pragas podem acometer as alfaces, que são sensíveis. Para prevenir podemos pulverizá-las com calda de fumo 10 dias após o transplante, remover as plantas daninhas regularmente e realizar rotação com outras culturas.

O cultivo hidropônico da alface também é muito interessante comercialmente, onde as plantas são mantidas em ambientes protegidos e recebem solução nutritiva para seu completo desenvolvimento em ausência de terra. Plantas cultivadas hidroponicamente exigem intensos cuidados, são mais duráveis, dispensam a lavagem e geram boa rentabilidade.

Em geral a colheita é feita entre 50 e 70 dias após a semeadura. As plantas não devem apresentar nenhum indício de início de florescimento, pois tornam-se impróprias, ficando amargas. Nesta ocasião devemos cortar a planta inteira pela base com uma faca limpa, remover as folhas danificadas e murchas e lavá-las em água corrente para então armazená-las em refrigerador.

Medicinal:

Indicações: insônia, nervosismo, agitação, conjuntivite, reumatismo, problemas gastro-intestinais, gases

Propriedades: calmante, sedativa, antiácida, anti-reumática, calmante do estômago, diurética, eupéptica, laxante

Partes Utilizadas: folhas, raízes, suco

Referências:

JARDINEIRO.NET. Alface – Lactuca sativa. Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/alface-lactuca-sativa.html. Acesso em: 1 jul. 2021.

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